A experiência quer refletir sobre memória, cultura e identidade ligando o indivíduo às suas raízes, confrontando o arcaico (lenda, mitos, ritos) com o novo (eletricidade, cultura de mercado, bens de consumo, novas tecnologia de comunicação, o controle genético da vida).
As instalações são elaboradas a partir de elementos temáticos extraídos de histórias, depoimentos, das par lendas, trava-linguas, toadas , cantos religiosos, no geral sobre os mitos que existem nas ilhas, a peça é construída de toda a materialidade que compõe o cotidiano do ilhéu, tecidos tingidos, desgastados panos de velas, remos, utensílios domésticos, velhas carcaças de embarcações, restingas de mangue seco, sobras de redes de pesca e de dormir. A experiência resulta a soma de elementos materiais e imateriais que compõe o universo do costeiro, co-autor da obra. Uma reflexão sobre identidade cultural, memória, ecologia, contemporaneidade e cidadania.
A Projeção. O acesso às artes visuais apresenta e sensibiliza cidadãos brasileiros, ilhéus, para as possíveis leituras e interpretações do mundo contemporâneo. A projeção é o momento onde deslocamos a experiência vivida no arquipélago para espaços urbanos: escolas, centros culturais, e Museus. Uma troca entre os centros urbanos e a cena deslocada.